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Review of The Memory Illusion: Remembering, Forgetting, and the Science of False Memory
Book: The Memory Illusion: Remembering, Forgetting, and the Science of False Memory by Julia Shaw. Rating: ⭐️⭐️⭐️.
The whole point of this book is to show that our memories are not reliable. We can’t be sure that something happened because a lot of things may influence our past memories.
The good argument in favor of this book is its references. There are many references for academic studies. The bad part is that it is not so comfortable to read, the language is not that good.
In the end, you will learn some interesting facts about how your memory work.
For some reason I took notes in pt-BR for this book. I’m not going to translate them (as usual), so here are my raw notes for this book:
- Se você acordasse sem memória, sem lembrar de nada e sem saber fazer nada, você ainda seria você?
- O vestido era realmente azul e preto naquela imagem
- A forma como percebemos o mundo, juntamente com o tipo de iluminação que dá a ilusão da cor diferente
- Pessoas que estão sentindo dor conseguem decorar mais coisas relacionadas com dor do que as que não estão. (State depending memory)
- Nós vemos o mundo de uma forma nossa, não como ele realmente é
- Nossas memórias, mesmo as mais claras, geralmente são diferentes do que aconteceu na realidade
- Se você fazer a mesma coisa repetidamente, você cria uma cadeia de neurônios associados a essa atividade
- Os neurônios estão ligados em uma rede com várias associações, com isso, é fácil fazer uma pessoa chegar a palavra lei falando de um policial, mas é difícil chegar a palavra mesa, por exemplo.
- Lembrar de tudo é uma fraqueza, não necessariamente uma vantagem. É bom esquecer as coisar e focar apenas no que é importante para você.
- Paradoxical sleep. Dormindo mexendo os olhos (também conhecido como REM sleep)
- Hipnose não existe. Não há pesquisas sérias sobre o assunto segundo a autora
- Mensagens subliminares não influenciam nossas opiniões. Em formas bem simples elas dão uma dica em alguma coisa, mas é só.
- Own race bias. A forma de reconhecimento facial muda de raça para raça. As pessoas tendem a procurar traços diferentes naquela raça.
- Phubbing: ficar com o celular em vez de ficar com as pessoas
- Vídeos e imagens podem mudar o que vimos. Por serem similares, eles entram nas memórias reais e começamos a considerar como verdade.
- Digital amnesia. Depender do Google para tudo. Saber que está salvo em algum lugar.
- Mnemonics. Usar frases para lembrar palavras Never Eat Salthy W… (North east south west)
- Mind palace. Guardar as coisas em um espaço virtual. Criar um local bizarro ajuda bastante a lembrar.